Tantos profissionais são extremamente apegados
às suas crenças e ao seu 'modus operandi', que fazem de tudo para encaixar os
pacientes/clientes no mesmo quadro. A intenção é facilitar sua vida, seu
trabalho, e não auxiliar quem os busca pelo conhecimento técnico.
Seria preguiça em estudar o caso daquele cujos
sintomas não desaparecem ou que desafiam o bom andamento do sistema? Seria
soberba ao pensar que conhece mais o interlocutor do que ele próprio e pode
direcionar seu caminho pela via contrária? Seria falta de humildade em reconhecer que desconsiderou
a receita e no bolo faltou fermento?
São anos
confirmando meu pé atrás com certas profissões, que empoderam o ser humano
falho e controverso para ditar regras sobre a vida do outro... Vidas
conturbadas e falta de compaixão escondidas atrás de um diploma ou cartão de
visitas, iludindo quem busca a solução para problemas mais simples que o
alardeado pelos 'experts'.
É o
ditado, sempre um olho no peixe e outro no gato. O profissional dedicado e
hábil a te auxiliar pode estar a um passo; basta você se desvencilhar daquele
que não respeita sua realidade.
Enquanto
não lutamos para sermos enxergados, nada muda. Se insistimos e brigamos,
podemos fazer com que muitos passem a ser vistos.
29 de março de 2017
29 de março de 2017
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