Estou
pensando em como essa era digital deixa as pessoas preguiçosas. O acesso fácil
e rápido à informação e ao entretenimento faz esquecer que temos uma máquina
maravilhosa, pra usar de graça, chamada cérebro. Basta fazer um pequeno esforço
que a gente consegue:
- descobrir
se uma notícia é falsa ou verdadeira;
-
planejar diversão para as crianças com instrumentos arcaicos, como jogos de
tabuleiro, livros, gibis, lápis, papel, bola ou uma simples conversa;
-
mostrar aos jovens que o ócio pode ser criativo, que a solidão temporária é útil para o
autoconhecimento e a vida, que eles não precisam estar conectados o tempo todo
e ficar perguntando como bobos quem está online;
- levar para a sala de aula papel impresso, jornais,
revistas, indicar livros da biblioteca, e até mesmo (pasmem) ensinar e explicar
a matéria em vez de mandar o aluno pesquisar no celular;
- perceber que o mundo é mais do que uma tela, que um aluno
pode aprender sem ter o Dr. Google como principal fonte;
- entender que a sensibilidade vale mais do que o aparelho
mais moderno.
É tão acessível, tão fácil usar o cérebro para encontrar uma
alternativa, mas os antenados e modernosos preferem fazer com que aqueles que
não podem usar a tecnologia à vontade, ou que não querem ir para a solução mais
cômoda, se sintam peixes fora d´água.
Vontade é de tacar o celular na cabeça pra ver se pega no
tranco. Desabafo de mãe.
13 de março 2018
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