Educar para a diversidade não pressupõe abrir mão dos
próprios valores, de mostrar para os filhos o que eu considero melhor ou mais
apropriado.
Educar para a diversidade implica simplesmente apresentar o
mundo como ele é, sem criar véus ou redomas, ensinando o básico para viver em
sociedade: compaixão/empatia e respeito.
Se meu filho sabe que da porta para fora encontrará muito do
que já ouviu falar e aprendeu a respeitar, é possível que consiga conviver com
as diferenças, posicionando-se firmemente
quanto à própria essência e às suas escolhas.
Se meu filho descobre em si ou traz de fora
algo diferente do que foi acostumado a ouvir que era certo ou mais apropriado,
sabe que encontrará da porta para dentro o básico: compaixão e respeito.
Educar para a diversidade pressupõe,
invariavelmente, a minha própria reeducação.
Ensinar o que é respeito não dói.
7 de fevereiro de 2018
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