De todos os ensinamentos cristãos, dificílimos de serem seguidos pela humanidade, o mais simples me parece ser o respeito. Considero muito mais fácil tentar respeitar, que conseguir amar ou perdoar incondicional e verdadeiramente o próximo, ou até mesmo deixar de ofender quando afrontado, como o Mestre fazia.
Jesus foi crucificado por dois motivos: a intolerância e a inveja. Foi vítima de atrocidades, sem nunca ter prejudicado ou forçado alguém a concordar com seus ensinamentos. Ele apenas convidava e seguia...
Jesus foi crucificado por dois motivos: a intolerância e a inveja. Foi vítima de atrocidades, sem nunca ter prejudicado ou forçado alguém a concordar com seus ensinamentos. Ele apenas convidava e seguia...
O Mestre poderia ter se livrado da
tortura com uma só ação: a negação de sua fé, seus princípios e suas
convicções. Poderia ter deixado de lado sua missão para agradar à maioria e viver
em uma sufocante e falsa harmonia. Foi tentado, porém não desviou.
Cristo conhecia os propósitos de
Deus para sua vida terrena e não se curvou diante dos equivocados. Sabia que o
apedrejamento destruiria sua carne, mas não a sua essência. Sacrificou-se e mostrou ao mundo que o humano/matéria vai, mas a alma
permanece.
Esse é um dos seus melhores
exemplos, infelizmente não seguido por muitos daqueles que propagam aos quatro
ventos sua adoração. Mensagens lindas e frases feitas em redes sociais, mas
desrespeito ao próximo no dia-a-dia, pelo inconformismo de não ter suas ideias
aceitas na vida do outro.
Acho interessante
refletir sobre como Cristo agia diante dos que não o aceitavam. Ele é o
caminho, a verdade e a vida, mas nunca compeliu os homens a segui-lo cegamente.
Então por que teríamos que admitir que os imperfeitos como nós queiram ditar as
regras de nossas vidas? Por que nos curvarmos diante de caprichos?
O que será que se
passa na cabeça daqueles que se consideram exemplos de amor e dignos de exigir
comportamentos sobre a vida alheia? Qual o prazer ou a lógica de aborrecer quem sempre assumiu suas responsabilidades, tem uma missão em família
e problemas reais para enfrentar, e nunca questionou o modo de viver de quem
os interpela?
Minhas interpretações livres podem não condizer com o registrado nos livros religiosos, mas não é preciso estudar
sistematicamente qualquer um deles para concluir que desrespeito ao
livre-arbítrio alheio e intromissões abusivas não combinam com amor e compaixão.
Meus pesares aos que se decepcionarem, mas eu já decidi a quem devo procurar agradar, e eles estão muito longe de serem alçados à categoria d´Ele.
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