Crônica da dor
Chega mansinha. Como
um incômodo, faz sua caminha.
Dor que se instala. Dor que abala, que a alma cala.
Dor que não vai embora. O corpo sente, a alma chora.
Dor que limita. Não justifica. A alma grita.
Dor que enraivece, que não se esquece. A alma entristece.
Dor que dos planos liberta. Sem direção, a alma inquieta.
Dor que aproxima. Ou que repele. A alma ensina.
Dor que irradia. Faz doer quem não está doente. Almas em
sintonia.
Dor que só aceita quem realmente se importa. Se a desrespeitam,
fecha a porta.
Dor que a fé fortalece. Pede e confia. A alma agradece.
Dor que faz remar contra a correnteza. A alma agora vê sua
beleza.
Dor que segura. Coração livre de amargura. A alma cura.
Seria benção? Reflexão? Progresso?
Lição?
Pede luta sem desespero. Força, paciência, resignação.
Não te convidei, mas se te necessito, te aceitarei.
Bom dia, boa tarde, boa noite.
E se Deus quiser um dia, tchau!
Dor crônica.
Que lindo, Cris! Emocionante!
ResponderExcluirA dor nos ensina.
ResponderExcluirnos destrói ou nos anima
As dores que vivemos aqui nos permitem aprender um pouco sobre a dor de Jesus .
Sejam fortalecidos e saibam que mesmo de longe ou de perto, que essa dor "contrua" nosso afeto
:)
Obrigada, Débora. É muito bom conviver com vocês... Beijo
ExcluirParabéns minha filha.Texto espetacular.
ResponderExcluirSeu Pai. Abraços.Jorge.