sábado, 12 de outubro de 2013

Aprendendo a brincar com desapego - um desafio

     Aniversário, Dia das Crianças, Natal, lembrancinhas de festas, encontros com familiares que moram longe... tudo é motivo para os presentes chegarem em triplo! O tempo passa, a molecada cresce,  a quantidade de brinquedos só aumenta e alguns ficam esquecidos, até que chega a hora de serem doados. Não há espaço suficiente, tampouco motivos para guardar o que não se usa mais.
     Mas quem diz que toda criança é compreensiva e se desapega dos objetos com facilidade? A cada argumento seu, uma justificativa é dada – desde a importância da pessoa que deu o presente, até a saudade imensa que o menino vai sentir do brinquedo. Sentimentos expressos de forma sincera, com direito a lágrimas e desafios de partir o coração.
      Além disso, rotineiramente vem o desejo de um brinquedo novo - porque o amigo tem, é o último lançamento, apareceu na propaganda e o Patati disse que é super legal. Apesar do acordo de pensar bem e escolher apenas um nas datas especiais (e nada garante que serão comprados), os pedidos são insistentes e os comentários sobre o que há de novo no mercado nunca se esgotam, aparecem até mesmo quando se acaba de ganhar um presente. Haja paciência!
   Foi então que, diante das dificuldades para conscientizar meus pequenos sobre o consumismo exagerado e a necessidade de nos desapegarmos dos bens materiais, decidi fazer esse pequeno 'livrinho', usando passagens do Toy Story como argumentos e imagens que encontrei na internet para ilustrar.
     O 'livro' tem sido lido esporadicamente há alguns meses, e hoje colocamos em prática uma das "regra dos brinquedos", que ficam coladas na parede do quarto: doar um brinquedinho para alegrar o coração de uma criança. 
     Nada muito fácil para o mais apegado, mas posso dizer que foi um bom começo e a sementinha está germinando.







quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Irmãos, presentes sem igual


         É verdade que o mais velho é filho único até que venha um irmãozinho, mas eu não sei o que é isso, já que na mais remota lembrança tenho a companhia do meu irmão. Sempre fomos muito ligados, e disputamos o terceiro bebê que sairia da barriga da minha mãe: eu queria uma irmã, ele um irmão. Venci a aposta, e veio uma menina com quem briguei muito até sair de casa - a folgada queria desmontar minha cama na semana do meu casamento, para ficar com o quarto só para ela! Agora tudo isso é motivo de risada, pois a maturidade trouxe o respeito mútuo e a compreensão das diferenças; digo com orgulho que nos tornamos irmãs amigas.
         Não tínhamos compromissos além da escola, mas foi uma infância agitada e a diversão era sempre em trio; nada era exclusivo e não tinha essa de brincadeira de menino e menina. Juntávamos os carrinhos, as bonecas, os jogos e as bicicletas; jogávamos bafo e bolinha de gude, negociávamos a TV e a bolacha recheada. Foram muitas brigas, provocações, xingamentos, gritos, choros e beliscões, mas fazíamos as pazes em cinco minutos e, para a alegria da 'minha mãe', logo começava tudo de novo!
        Minha ideia era ter apenas dois filhos, enquanto o desvairado do meu noivo queria cinco (dizia que somente um irmão era pouco). Então chegamos a um acordo e combinamos que seriam três, com uma diferença de aproximadamente dois anos entre eles. Nossos planos deram certo e hoje sou eu que me vejo no olho do furacão, com meus filhos quase me levando à beira da loucura dia sim, outro também... Trabalho triplo que é compensado pela felicidade de ter-lhes dado um presente sem igual, que os livra da solidão: um irmão e, assim espero, amigo para toda a vida.

domingo, 11 de agosto de 2013

"De pequenino se torce o pepino!" - para meu pai


         A genética é forte, somos bastante parecidos nas qualidades e defeitos: pensamento rápido, língua afiada, paciência limitada, curiosidade aguçada, necessidade de autossuficiência, inconformismo com o que vê de errado, etc. 
          "De pequenino se torce o pepino!" - essa dedicatória que meu pai escreveu no livro 52 Lições de Catecismo Espírita, em 1989, é provavelmente o lema de sua educação. Eu xeretava tanto enquanto o coitado tentava se concentrar nas suas leituras, cansado depois da labuta incessante, que ele deve ter resolvido me dar o presente para que os capítulos me saciassem em silêncio e diminuíssem um pouco os meus intermináveis por quês! Posso dizer que esse livrinho e muito do que ele me mostrou depois, nos discursos e nas atitudes, me apresentaram um caminho sem volta, que me levou a lugares por ele não imaginados.
           Nunca vou me esquecer do episódio em que eu, ainda criança e na inocência, fui lhe mostrar algo que tinha feito: a alteração da data do exame médico do clube, que havia vencido meses antes. Esperava um elogio pelo capricho, mas levei um sermão tão grande e a lição foi tão clara que, até hoje, é o símbolo do maior entre todos os seus ensinamentos e que faço questão de repassar aos meus filhos: a RETIDÃO. 
           Por isso e todo o resto, não poderia ser mais grata.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

“Quando você tiver minha idade, a gente conversa.” A saga do diálogo impossível.

 “Quando você tiver minha idade, a gente conversa.” Resposta inútil que não aproxima, só evidencia a distância; tática injusta para encerrar um debate. Você já teve nove anos, eu demorarei muito para completar os seus atuais quarenta, e parece-me que nunca terei condições de te alcançar. Mas se é a vivência que conta, diga-me, é verdade que meus poucos anos importam tamanha falta de atenção? Prefiro acreditar que eu, na pequenez de meus cento e vinte centímetros, conto com requisitos suficientes para merecer uma saída melhor para minhas dúvidas.
Ative sua cápsula do tempo imaginária. Volte à sua infância, lembre-se de como era nessa época – suas dúvidas, seus anseios, suas necessidades; procure indícios de que, na mesma idade, teria como rebater esse argumento. Por acaso você, que hoje está no alto de um metro e setenta, passou pelos procedimentos médicos aos quais já fui submetido? Sofreu de intolerância alimentar? Nasceu da mesma barriga, foi criado no mesmo ambiente, também viveu distante de todos os parentes, mudou de escola mais de uma vez? Seus pais tiveram contratempos semelhantes aos que você me apresenta?
Lá no futuro, observe seus lábios no espelho e repita, vagarosamente, aqueles mantras de décadas passadas que você já terá abandonado, seja pela mudança de pensamento ou pela verificação de sua impraticabilidade. Será capaz de contar quantos deles você terá incutido na minha mente, influenciando, de forma inevitável, minhas escolhas? Ah, mas nem poderei me atrever a comentar, pois você será sempre o mais experiente e eu, claro, só o entenderei quando tiver a sua idade.
Viagem encerrada, não vê nada para aprender comigo? Interessaria fazer-se de carne e osso, dividir suas incertezas de outrora, mostrar-me que aprendeu com os tropeços da vida e que nada era tão fácil assim? Por que não ajustar sua idade e esperteza ao que a minha maturidade permite compreender?  Doeria muito explicar os motivos de sua decisão e, diante de meu inconformismo natural, salientar que eu, quando crescer, provavelmente pensarei diferente e tomarei meu próprio caminho?
Por favor, perceba que meus questionamentos são presentes, que não quero resultados prontos do passado, tampouco réplicas para o futuro. Dialogue, reflita, reconsidere, dê uma justificativa que valha. Seria tão bonito descobrir que seu heroísmo dispensa máscaras ou capas, e que você sempre procurará me socorrer nas confusões que minha cabecinha curiosa e incessante insiste em armar! 
Responda logo, não tenha receio de se rebaixar ao meu estágio... Desista de usar essa fórmula fraca como trunfo, achando que está na vantagem porque é mais velho. Isso não é uma questão de sorte; a matemática comprova e a lógica diz que sempre haverá entre nós os trinta e um anos de diferença. E já que tempo é implacável com todos, faça um esforço para conversar agora... Se eu não perecer primeiro e um dia conseguir identificar, mirando as datas na lápide, que finalmente cheguei à sua idade, possivelmente as lágrimas substituirão aquilo que não poderá mais ser falado.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Santa ladainha! (a brabeza de um sujeito invocado)

Lá estava ele, aguardando o início da celebração do batismo do sobrinho. Enquanto esperava, lembrou-se do fatídico episódio: depois de anos ensaiando e num momento de preocupações, o moço criado no catolicismo resolveu buscar consolo na igreja e acabou se deparando com uma missa de corpo presente, lotada de fiéis que queriam se despedir do pároco da matriz. Memórias à parte, começou o batizado e logo o padre anunciou:
_Vamos agora passar para aquela ladainha, em que rogamos aos santos por proteção. Santo Antônio, rogai por nós!
Ato contínuo, Haroldo cutucou a esposa, com os olhos arregalados:
_Nicota, você ouviu isso? Ele falou LA-DA-I-NHA!
“São Paulo, rogai por nós! Santa Terezinha, rogai por nós! Santo Expedito, rogai por nós!”
A esposa, habituada a fazer leitura labial dos comentários do amado, sussurrou:
_Sim, isso é uma ladainha.
“São Pedro, rogai por nós! Santa Bárbara, rogai por nós!”
Haroldo, que não conseguia processar o que ouvira, prestava atenção na reza, estupefato com a atitude insensata do jovem padre. “São Judas Tadeu, rogai por nós!” Diante da confusão do marido, Nicota, que havia tido um mal-estar o dia todo e controlava as crianças à distância, esforçava-se para conter o riso e não atrapalhar a cerimônia.
Santa Luzia, rogai por nós! Santo Inácio, rogai por nós!"
          Dona Idália, vendo a jovem tremendo e com a mão na boca, desesperou-se e segurou seu braço, preocupada:
_ Filha, você precisa de alguma coisa? Está passando mal?
 “Santa Efigênia, rogai por nós!”
Nicota apenas gesticulou, mostrando que estava tudo bem. Naquele momento, Netinho passou voando pelo corredor, dirigindo-se à porta da capela, e os pais correram para alcançar o filho de apenas três anos. Já do lado de fora, o indignado aproveitou a oportunidade para desabafar com a esposa:
_ Eu não acredito que aquele padre teve a coragem de fazer isso! Quanta falta de respeito! Se fosse o batizado do meu filho, eu teria me levantado na hora e reclamado. Quem ele acha que é para chamar uma oração de ladainha?!
_Haroldinho, querendo dar uma de justiceiro até com um padre?! Segura os ânimos... Por acaso você não sabe o que é ladainha?
_Claro que sei, eu não sou bobo! Ladainha tem o sentido que eu conheço, ué, de conversa chata, lengalenga. Onde já se viu um padre dizer uma coisa dessas...
E voltou para a cerimônia, duvidando da mulher, maluca, que dissera que ladainha nada mais era que uma oração repetitiva, justamente como aquela. O inconformismo persistiu até o final do batizado, quando Haroldo entrou no carro, ligou o tablet e leu os significados do verbete.
          Como é feito São Tomé, o revoltado precisou ver para crer. Deu o típico sorrisinho amarelo e pensou: “ainda bem que o batizado não era de um filho meu!".
Pobre Haroldo, parece que precisa mesmo de uma reciclagem religiosa ou de um gerenciamento de raiva... Há não muito tempo, ao ouvir Nicota entoar a oração ‘Maria, passa na frente’, esbravejou antes que ela terminasse a frase:
 _Mas é folgada essa Maria, hein! Não tem educação não?



             

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Um ano depois...


    E já fez um ano que iniciamos nossa aventura familiar, na esperança de que a pesquisa com células-tronco trouxesse, se não a cura, pelo menos uma melhor qualidade de vida para o maridão. Estamos muito felizes com tantas transformações e, passado esse tempo, só temos o que agradecer:

- a bênção da diminuição considerável da dor na coluna; 
- a aceitação plena das limitações, que já foram incorporadas à rotina;
- o apoio de familiares e amigos, que tantas boas vibrações nos mandaram; 
- os 'anjos terrenos' e a espiritualidade, que nos amparam emocionalmente;
- os ensinamentos que certas incompreensões e rupturas nos trouxeram;
- a alegria das pequenas conquistas - ações antes tão banais, mas que agora têm um significado muito grande no dia a dia.
    Enfim, são muitas reflexões nessa realidade que vivemos há mais de dois anos, e acho que essa frase sintetiza o que temos aprendido:

"Não resista ou fuja dos problemas. Eles não são aleatórios; são bênçãos feitas sob medida para seu benefício e amadurecimento." (Sarah Young)






terça-feira, 30 de abril de 2013

Muleta desnecessária

Não faça da perna do outro uma muleta, se você é capaz de andar.
Caminhe lentamente, corra, pule, tropece, levante, caia de novo.
Chore sua dor, fortaleça corpo e mente, mas nunca deixe de enfrentar.
Apoio é sempre bom, mas a ajuda que te substitui nas lutas mais perenes
Pode se transformar no grande obstáculo que te impede de caminhar.

http://www.youtube.com/watch?v=v-gCYN3mkYA



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Todo trabalhador é gente


    Certo dia, nos meus tempos de bancária, atendi uma senhora possessa, que reclamava que um dos atendentes havia saído da mesa para seu horário de almoço (míseros 15 minutinhos). Delicadamente, apenas respondi: "Minha senhora, bancário também é gente. Como todos aqui, ele precisa comer. É um rodízio, enquanto um almoça, os outros continuam o atendimento."

    Conheço um moço que, por recusar-se a fazer horas extras usando a senha do chefe, ou seja, sem receber por isso, não passou no período de experiência e perdeu o emprego no banco. Tempos depois, o banco, talvez cansado das inúmeras ações trabalhistas sobre o assunto, modificou seu sistema para impedir esse tipo de abuso. Não sei como está hoje, mas na época serviu para conscientizar muitos chefes e escriturários, e eu tive a sorte de trabalhar em uma agência onde esse tipo de fraude era inadmissível. Ah, a agência era em Brasília, acreditem. Quem vem de outros Estados encontra honestidade por aqui.
    Esse mesmo moço (deve ser maluco!) também se recusou a trabalhar em um escritório de advocacia como empregado não registrado, sem horário definido, defendendo ideias nas quais não acreditava e impedido de assinar petições, atender clientes ou participar de grupos na OAB. Saiu, com a cara e a coragem, e foi ralar. 
    Enquanto tentava a sorte na advocacia durante o dia, trabalhava de madrugada em um jornal, numa atividade que nada tinha a ver com sua formação jurídica. Segunda a sábado, às vezes aos domingos. Conversava com a esposa cerca de meia hora por dia e, nas horas vagas, estudava sozinho para dois concursos. Num deles, passou.
    Resultado do inconformismo, da luta por seus direitos, da consciência do valor do seu trabalho: está num emprego muito bom, consegue ter tempo para a família e aprimorar-se ainda mais. E, claro, deve agradecer aos patrões que tentaram tolher seus direitos, pois essa atitude o fez sair da área de conforto e trilhar um novo caminho. 
    Essa história me faz lembrar que: bancário é gente, jovem advogado é gente, servidor público é gente, doméstica é gente, ou seja, todo trabalhador é gente. 
   Meu marido trabalha fora dois turnos, e um turno em casa. Apenas nos primeiros ele é remunerado, pois trabalha para os outros, e no terceiro não. Como dona de casa, trabalho três turnos ininterruptos na mesma função, sem horário de descanso e, claro, não sou remunerada. Por quê? Simplesmente porque trabalho pra mim, em prol do que é meu, cuidando da minha casa e dos meus filhos, assumindo os ônus que a constituição de uma família traz.
   Se eu trabalharia 15, 18 horas para alguém sem lutar pelos meus direitos? Como sei meu valor, respondo: trabalho voluntário, apenas para pessoas carentes.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Com quem será que meu filho vai casar?


Festinha de aniversário, hora de cantar os 'Parabéns', e em seguida a musiquinha: “Com quem será que Fulano vai casar? Vai depender, vai depender se a Sicrana vai querer". Até que melhorou um pouquinho, porque na minha época a turma era taxativa: “É com a Sicrana, é com a Sicrana que o Fulano vai casar". Nunca gostei disso, acho chato e inconveniente.
Pensando bem, essa brincadeirinha ingênua deve refletir um hábito que muitas famílias e até amigos têm: o de querer ponderar e, nos casos mais absurdos, participar das escolhas amorosas daqueles que lhes são caros. Até arrepio quando ouço: “Não sei como vou reagir caso não goste do namorado da minha irmã”; “Minha filha vai se arrepender de namorar aquele cara”; “Pepê se casou com a pessoa errada”; “Não aceito meu pai arrumar uma namorada”, e por aí vai.
Daí eu pensei na loucura que poderá me abater mais para frente e resolvi fazer esse questionário, enquanto a lógica não perdeu tanto espaço para a despirocagem que costuma aparecer com o tempo. Se por acaso ela me acometer, espero que essas linhas me devolvam um pouco de lucidez e livre meus filhos desses comportamentos.

Esclarecimento: Como pimenta nos olhos dos outros é refresco e muitas vezes não olhamos para dentro ao criticar a vida alheia, as perguntas são direcionadas às experiências de quem responde o questionário.  As palavras estão no feminino, pois são dirigidas a mim e, como só tenho meninos, utilizo  o termo 'filho'. Mas as situações se aplicam a qualquer gênero e parentesco, já que qualquer amigo ou parente pode se transformar em serpente.
Sem mais lengalenga, vamos às questões.

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PERGUNTA BÔNUS - Você tem ou terá o direito de exigir que seus filhos maiores de idade e independentes tenham uma postura igual ou diferente da sua? 
Mantra Oficial para a resposta afirmativa: ‘Querer não é poder.'*
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1)       Você é sozinha?
() Não._ Já que é namorada, casada, juntada, amigada, enrolada, ou seja, tem um parceiro, siga para a pergunta 2.
() Sim.   Responda:
1.1) Gostaria de encontrar um parceiro ou já teve algum relacionamento amoroso?
() Sim. _Siga para a pergunta 2 e responda como se fosse comprometida.
() Não._Pare o questionário por aqui, pois sua experiência não lhe qualifica para opinar sobre a vida a dois. Obrigada pela atenção. Em caso de inconformismo, vá para a Pergunta Bônus.

2)   Você foi forçada a namorar alguém ou terminar um namoro, casou-se ou divorciou-se contra sua vontade?
() Não. _ Siga para a pergunta 3.
() Sim. _ Lamento muito. Responda:
2.1) Gostaria que seu filho passasse pela mesma situação ou o obrigaria a isso?
() Sim. _ Vá para a Pergunta Bônus e reavalie sua resposta.
() Não. _ Siga para a pergunta 3.

3)      Você:
() Aceitou a primeira pessoa que lhe pediu em namoro, mesmo sem gostar, pois não poderia perder essa chance única.
() Foi felizarda em ter como primeiro namorado o amor de sua vida.
() Teve alguns pretendentes, mas escolheu dividir a vida com a pessoa que ama.
() Namorou algumas vezes até encontrar o parceiro ideal.
() Namorou algumas vezes, mas ainda não encontrou a tampa para o seu balaio.
** Qualquer que tenha sido sua resposta, vá para a Pergunta Bônus e depois siga para a questão 4.

4)      Você:
() Poderia escolher um marido a dedo, já que é a última bolacha do pacote e seria disputada a tapas por deuses gregos na prateleira do supermercado. Seu companheiro tem que agradecer aos Céus por ser ‘O Eleito’. (Na dúvida, coloque-se à disposição e veja se encontra muitos pretendentes bons, aprovados por você)
() Concorda com a afirmação acima e garante que com seus filhos será a mesma coisa, já que carregam o seu sangue nobre.
() Encontrou seu amor em meio a tantas pessoas no mundo e não se imagina casada com outra pessoa.
** Qualquer que tenha sido sua resposta, vá para a Pergunta Bônus e depois siga para a questão 5.

5)      Você:
() Assim como seus familiares, é lúcida e capaz de escolher o que considera o melhor para si. _ Siga para a pergunta 6.
() Ao contrário de seus familiares, é lúcida e capaz de escolher o que considera o melhor para si. _ Peça a interdição dos familiares, mas caso o juiz não a autorize, siga para a pergunta 6.
() Assim como seus familiares, tem dificuldade de discernimento ou outras limitações. _ Pare o questionário por aqui e agradeça seu parceiro pela dedicação, é sinal de muito amor. Se ainda não te interditaram, provavelmente não questionarão seu relacionamento, tampouco te deixarão interferir no deles.

6)      Você (pode assinalar mais de uma opção):
() Teve um namoro tranquilo e sem contratempos.
() Teve um namoro conturbado, que mesmo assim resultou em casamento.
() Não teria se casado caso sua família reprovasse o namorado e seguiria feliz.
() Acabaria com o relacionamento e tudo que construíram, em respeito às duras críticas que a família faz ao seu parceiro, e voltaria radiante aos braços dos seus pais.
() Substituiria sua relação amorosa pela companhia de amigos e parentes, pois elas são concorrentes e inconciliáveis.
()  Tentaria uma convivência harmoniosa. Caso não fosse possível, ignoraria os torcedores contra e seguiria a vida a dois.
() Nem tentaria uma convivência pacífica e daria uma banana para quem não aceitasse suas decisões.
** Qualquer que tenha sido sua resposta, vá para a Pergunta Bônus e depois siga para a questão 7.

7)      Você (pode assinalar mais de uma opção):
() Reconhece os defeitos de seu parceiro e se esforça para ter um relacionamento agradável, visto que ele atura suas imperfeições também.
() Não tem defeitos e não enxerga falhas no seu parceiro – tudo nele é bonitinho, um charme!
() É feliz na relação, apesar dos contratempos.
() É feliz na relação e nunca passou por dificuldades.
() É infeliz no casamento, mas decidiu mantê-lo mesmo assim.
() É infeliz no casamento e está providenciando o divórcio.
() Vive exatamente como seus pais vivem/viveram ou esperam que você viva.
() Adotou alguns hábitos de sua família e adaptou-se aos costumes do parceiro, criando uma identidade única para o casal.
() Aceita intromissões de qualquer ordem, inclusive faz uma mesa redonda familiar para todas as suas questões.
() Não aceita intromissões. Ouve conselhos, mas segue aqueles que lhe convêm.
() Não aceita conselhos de quem quer que seja.
** Qualquer que tenha sido sua resposta, vá para a Pergunta Bônus e depois siga para a questão 8.

8)      Você:
() Passaria ou passou por desilusões amorosas de propósito, a fim de lapidar a alma.
() Procuraria/procurou parceiros problemáticos e terminou namoros apenas para desafiar seus pais.
() Acredita que desilusões amorosas causam muito sofrimento nas pessoas, e com você não seria ou não foi diferente.
() Acha que existe um limite de tentativas de namoro e desistiria de encontrar um parceiro depois da terceira ou quarta frustração.
() Não concorda com esse limite, mas acataria o posicionamento da família e desistiria de encontrar um parceiro depois da terceira ou quarta tentativa.
** Qualquer que tenha sido sua resposta, vá para a Pergunta Bônus e depois siga para a questão 9.

9)      A vida pregressa, a personalidade, as manias, os erros e vícios do seu parceiro, o modo como ele se dirige a você, a estabilidade/instabilidade e a rotina do casal  interessam a:
() Você e seu parceiro.
() Você, seu parceiro e seus filhos menores.
() Você, seu parceiro e seus filhos maiores.
() Você, seu parceiro e seus amigos.
() Você, seu parceiro e seus familiares.
() Você, seu parceiro, seus filhos, amigos, familiares, os vizinhos e o cachorro.
() Todos da alternativa acima mais a torcida do Corínthians.
() Qualquer um, menos você e seu parceiro. 
** Qualquer que tenha sido sua resposta, vá para a Pergunta Bônus e depois siga para a questão 10.

10)    Assinale as alternativas corretas:
() Pago minhas contas e assumo minhas responsabilidades, portanto não tolero pitacos.
() Pago minhas contas e assumo minhas responsabilidades, mas mesmo assim gosto de ouvir pitacos.
() Não pago minhas contas e/ou delego minhas responsabilidades, por isso aceito que me questionem.
() Não pago minhas contas e/ou delego minhas responsabilidades, mas não admito intromissões.
() Gosto quando respeitam minha individualidade, mas tenho o direito de ditar as regras para meus familiares ou expor minha opinião sobre seus relacionamentos.
() Como prezo minha individualidade, espero ser chamada para emitir meus pareceres.
** Qualquer que tenha sido sua resposta, vá para a Pergunta Bônus e volte para a pergunta 11.

11)  Quem tem que gostar do seu parceiro é:
() Você.
() Você e seus filhos.
() Você e seus amigos.
() Você e seus familiares.
() Você, seus filhos, amigos, familiares, os vizinhos e o cachorro.
() Todos da alternativa acima mais os trabalhadores das indústrias chinesas.
() Todos, menos você.
** Qualquer que tenha sido sua resposta, vá para a Pergunta Bônus e volte para a Conclusão.


Conclusão:
Nosso teste chegou ao fim e, ao contrário do que você pensa, não ratificará a sua receita da felicidade, pois a verdadeira ainda não foi encontrada pelos reles mortais.  Pode ser duro, mas acredite: você não a tem. Por isso reflita bem, seja sensata e permita que seus filhos sejam felizes, cada qual à sua maneira. Não corra o risco de perder o coração de um ente querido ainda vivo. Na dúvida, releia sempre a Pergunta Bônus.

*Lembrando que você sempre pode recorrer ao Judiciário nos casos extremos.

**Texto comemorativo.


Escrevo porque preciso

Escrever é uma necessidade...  O pensamento chega, o texto se ajusta de forma meteórica e necessita ser externado. Um process...