Aniversário,
Dia das Crianças, Natal, lembrancinhas de festas, encontros com
familiares que moram longe... tudo é motivo para os presentes
chegarem em triplo! O tempo passa, a molecada cresce, a quantidade de brinquedos só aumenta e alguns ficam esquecidos, até que chega a hora de serem doados. Não há espaço suficiente, tampouco motivos para guardar o que não se usa mais.
Mas quem diz
que toda criança é compreensiva e se desapega dos objetos com
facilidade? A cada argumento seu, uma justificativa é dada – desde
a importância da pessoa que deu o presente, até a saudade imensa
que o menino vai sentir do brinquedo. Sentimentos expressos de forma sincera,
com direito a lágrimas e desafios de partir o coração.
Além
disso, rotineiramente vem o desejo de um brinquedo novo - porque o amigo tem, é o último lançamento, apareceu na propaganda e o Patati disse que é super legal. Apesar do acordo de pensar bem e escolher apenas um nas datas especiais (e nada garante que serão comprados), os pedidos
são insistentes e os comentários sobre o que há de novo no mercado
nunca se esgotam, aparecem até mesmo quando se acaba de ganhar um presente. Haja paciência!
Foi então que, diante
das dificuldades para conscientizar meus pequenos sobre o consumismo
exagerado e a necessidade de nos desapegarmos dos bens materiais, decidi fazer esse pequeno 'livrinho', usando passagens
do Toy Story como argumentos e imagens que encontrei na internet para
ilustrar.
O
'livro' tem sido lido esporadicamente há alguns meses, e hoje
colocamos em prática uma das "regra dos brinquedos", que ficam coladas na parede do quarto: doar um brinquedinho para alegrar o coração de uma criança.
Nada muito
fácil para o mais apegado, mas posso dizer que foi
um bom começo e a sementinha está germinando.
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