quarta-feira, 21 de março de 2012

Rumo a Barcelona - uma nova esperança


Nunca tive pretensões de fazer muito turismo internacional ou morar no exterior. Talvez por força do sobrenome que carrego ou por identidade de vidas passadas, o único país que sempre me despertou o desejo de conhecer foi a Espanha.
Coincidentemente, me apaixonei por um brasileiro que foi concebido naquele país.
E não é que, depois de mais de um ano de sofrimento e sem muitas perspectivas diante de uma doença degenerativa e congênita, vemos em Barcelona a única esperança de uma melhor qualidade de vida?
Através de notícia enviada por quem retornou ao Brasil para lhe dar à luz, meu amado tomou conhecimento de uma pesquisa do Centro Médico Teknon. Tal estudo clínico tem tido sucesso na regeneração dos discos intervertebrais com o uso de células-tronco retiradas da medula do próprio paciente. 
Há uma semana, a  boa notícia: após meses em contato e análise dos exames, seu caso foi aceito pelo hospital!            
Sem planejamento e inesperadamente, em breve uniremos o útil ao agradável. Adiantaremos o desejado passeio em família, na busca da realização do nosso único sonho no momento: a cura e o livramento do incômodo e das limitações da dor. Será uma estadia de um mês e meio para o procedimento, e posteriores retornos do maridão para acompanhamento.
Na minha indescritível felicidade diante dessa possibilidade de tratamento, não consigo deixar de questionar se essa minha ligação com a Espanha nada mais era que um resquício de lembrança do compromisso firmado no plano espiritual com minha alma gêmea...
O tempo passa, os desafios aparecem e o destino nos surpreende. 
Agora é correr para pelo menos conseguir arranhar no catalão!


quinta-feira, 15 de março de 2012

Educação financeira


            Digo que a estabilidade financeira é relativa, pois penso que sua constatação é subjetiva. Com a mesma renda, alguns conseguem se enxergar no ponto desejado, ao passo que outros ainda não estão satisfeitos.
Além disso, ela é cíclica e pode não durar muito tempo. Ninguém está livre de imprevistos como demissões, oscilações do mercado, drásticas medidas econômicas do governo ou problemas de saúde que causem desestabilidade nas finanças.
            Infelizmente, não tenho bola de cristal para saber se meus filhos terão sucesso profissional e serão pé-no-chão ou sonhadores, muito menos poderes para evitar que passem por dificuldades que lhes obriguem a utilizar todas as economias de uma só vez. Por isso, é muito importante não negligenciar sua educação financeira.
          A pessoa bem educada financeiramente possivelmente terá maior autocontrole tanto para escolher no que gastar, como para enfrentar as situações que lhe exijam priorizar ou até mesmo reduzir despesas.      
         Como fui criada por pais que não receberam nada de herança além dos caríssimos e inesquecíveis bens imateriais, aprendi desde cedo a esperar deles apenas apoio para que eu conquistasse as coisas com meu próprio esforço.  
Em nossa casa, os filhos sempre foram comunicados dos revezes financeiros e dos cortes de despesas necessários para enfrentar os períodos difíceis. Tempo de vacas gordas? Gasto com parcimônia, preocupação com o amanhã. Tempo de vacas magras? Arrocho familiar, sem choro nem vela. Pegou dinheiro emprestado com irmãos ou genitores? Pague conforme o combinado.
Acredito que não é papel dos pais fazer o impossível para dar do bom e do melhor para os filhos, iludindo-os de que conseguirão facilmente o que quiserem na vida. Morrer de trabalhar e afundar-me em dívidas para pagar o colégio mais caro, comprar roupas de grife e todos os brinquedos pedidos, bancar viagens, dar o primeiro carro e um apartamento? Usar as suadas economias para satisfazer todos os seus caprichos? Não está nos meus planos. 
Pretendo ensinar meus meninos a pescar. Proporcionar bem-estar de acordo com minhas possibilidades, de forma racional e sem estragá-los. Ensinar que tudo tem seu custo e que o dinheiro que entra em casa provém de muito trabalho. Mostrar as vantagens de se comparar preços, de se voltar para casa e analisar a real necessidade de adquirir determinado item. Dizer que, independentemente do estilo de vida que decidam ter, poupar é sempre importante e minimiza dissabores futuros. Contar que eu costumava estabelecer objetivos e, para alcançá-los, reservava uma porcentagem de meu salário assim que o recebia, passando o mês com o que restava.
Missão difícil, principalmente nesses tempos de alto consumismo em que ficamos tentados a dar mimos com frequência, e muitas vezes falhamos. A cada comercial, eles dizem que aquele é o brinquedo que eles mais desejam nesse mundo. Chegam em casa e pedem o carrinho igual ao do coleguinha. Sempre querem mais e mais.
Como ainda são pequenos, tento de tudo: digo que não se ganha presente todo dia, peço para pensarem bem e escolherem um só brinquedo nas datas especiais, falo que devem se contentar com as coisas que já têm e não cobiçar as do vizinho, etc.
A última estratégia foi estabelecer que, para ganhar um bonequinho do McDonald´s, deveriam separar dois brinquedos para doação. E não é que os caridosos logo descobriram as vantagens disso e passaram a separar diariamente um brinquedinho velho para as crianças pobres, exigindo que comprássemos um novo para substituí-lo?!
Nananinanão! Disse-lhes que a condição é para quando os pais decidirem comprar um brinquedo em ocasiões específicas, e não quando eles bem entenderem. Expliquei que não é uma simples troca, que precisamos pagar pelos bonecos e que para isso é preciso dinheiro.
E o espertinho: “Ah mãe, isso é fácil, a gente vai ao shopping, o papai entra no Banco do Brasil, usa a máquina e ganha dinheiro!”
Simples assim, né?!        

segunda-feira, 12 de março de 2012

A riqueza de cada um



Sempre achei perigoso esse negócio de se levantar bandeiras e criar estereótipos. Por isso, não consigo ficar indiferente quando ouço que as pessoas desprovidas de bens materiais são coitadas e vítimas, ao passo que os mais abastados conseguiram tudo de mão beijada e lhes são devedores.
Obviamente, não se pode ignorar que muitas pessoas são realmente necessitadas e, apesar de esforçadas, nunca tiveram oportunidades na vida ou foram fadadas ao infortúnio. Entretanto, não há como tapar os olhos e deixar de enxergar que muitos são como a cigarra - gastam o que têm e mais um pouco para aproveitar o dia, enquanto outros são como as formigas - se privam de muitas coisas para conquistar algo com seu próprio suor.
Quando você chega na casa dos trinta com relativa estabilidade financeira, muitos só enxergam o que você tem, sem questionar como você alcançou esse patamar. Até aqueles que sempre te acompanharam preferem desconsiderar seu histórico, dizendo que para você dinheiro nasce em árvore.
Pois é, cada um enxerga as coisas como lhe convém...
Alguns desconhecem que, enquanto muitos se divertiam e entravam no crediário para comprar itens supérfluos e amaciar o ego, você “perdia” tempo com livros, conciliava trabalho e estudo e, para poupar, deixava de ter o celular de última geração, de frequentar restaurantes charmosos e caros, de renovar o guarda-roupa, tampouco fazia as viagens dos seus sonhos.
Ninguém quer saber que, para realizar um casamento simples e adquirir a sonhada casa própria, você vendeu o único carro e se virou a pé ou de ônibus por meses. E que apesar de ser alvo da piedade de alguns por morar numa quitinete, viver naquele imóvel tinha um sabor muito especial de conquista.
Poucos se interessam em saber que você tinha dois empregos e labutava literalmente dia, tarde, noite e madrugada, de segunda a sábado ou domingo.  Que encontrava seu cônjuge por no máximo vinte minutos por dia durante a semana. Que o sono era sacrificado, os passeios limitados, e você ainda ouvia ofensas por se importar demasiadamente com o futuro.
As pessoas te criticam por se tornar uma dona de casa e acham que para você a decisão foi fácil, considerando o emprego do marido, e nem perguntam o quanto você trabalhou durante quase doze anos para colaborar na construção do patrimônio do casal.
Deve ser bem mais fácil atribuir o sucesso alheio à sorte...
Mas não digo que conquistamos o que temos com sacrifício, pois na realidade não perdemos nada, apenas priorizamos a independência. Foi uma escolha deixar para curtir a vida mais tarde,  tínhamos nossos planos para uma velhice segura e divertida.
Planos e sonhos? Ah, tá bom. Vem a vida e nos mostra que possivelmente não conseguiremos efetivá-los. Agora, não sabemos nem se poderemos visitar a família num feriado. Então nos questionamos se acertamos ao nos privarmos de certas coisas, se não teria sido melhor termos aproveitado bastante.
Entretanto, a nossa filosofia é de nunca olhar para cima, almejando a posição de quem tem renda maior ou estilo de vida mais sofisticado. Estamos satisfeitos com o que conquistamos e temos plena convicção de que a preocupação com o porvir tinha seu fundamento, não foi um equívoco. Afinal, parece que nosso futuro distante se antecipou.
Sabemos que Deus nos colocou em situação muito cômoda, se comparada a grande parte daqueles que recolhem os impostos que custeiam nosso salário, e que em virtude de qualquer problema de saúde correm o risco de demissão, ou deixam de ter rendimentos por serem autônomos.
Em vez de lamentar os sonhos que porventura nunca serão realizados, agradecemos por conseguir passar pelas turbulências com um raro conforto. Sempre me lembro de uma novela do Manoel Carlos, a qual eu criticava por mostrar uma família capaz de adquirir todos os equipamentos necessários à recuperação de sua filha tetraplégica. Dizia eu: “isso não reflete a realidade dos brasileiros”.
Eis que, graças ao nosso juízo em poupar, hoje conseguimos enfrentar os desafios e as limitações da doença crônica com mais serenidade. Quando penso naqueles que sentem dor durante meses, à espera de uma simples consulta ou exame na rede de saúde pública, vejo como somos abençoados. Agraciados pelas oportunidades que tivemos, e contentes por tê-las agarrado com afinco.
Mas há aqueles que, por desatenção ou ignorância, comemoram ou julgam a recente aquisição de um carro usado, mas pomposo. Ou se esquecem do real motivo da compra, ou nem imaginam o que sentimos cada vez que nele entramos. Se soubessem como eu preferia que, em vez de precisar dirigir aquele carro, seu dono pudesse ir trabalhar numa simples bicicleta...

sábado, 10 de março de 2012

Adeus, enxaqueca



Tinha uma companheira de longuíssima data: a enxaqueca, diagnosticada cefaleia tensional e de origem alimentar. Fiz exames, aboli vários alimentos de meu cardápio, tentei alopatia e homeopatia, mas nada a fazia desaparecer.
Certo dia, uma senhora especial disse que aquela dor de cabeça não me pertencia, não vinha de mim, mas que levaria um tempo para livrar-me dela. Não entendi o que ela quis dizer...
Eis que no período mais difícil de minha vida até agora, no qual eu precisava ser forte para cuidar de minha família, a danada se fez mais presente. Semanalmente - chegava na quarta e ia embora no sábado. Na terça, já me preparava para a saga: mal-estar estomacal e dor lancinante, que piorava com o barulho, a luz e o pé no chão. Tendo que olhar os três pequenos, não conseguia repousar e acabava precisando do auxílio daquele que necessitava mais do que nunca descansar. E por isso me sentia culpada, afinal eu queria estar inteira.
 O que eu não percebia era que, além da enxaqueca, eu tinha outra companheira de longa data: uma porta entreaberta para o desrespeito.
           Seguindo aquela teoria de que devemos ser compreensivos e fazer de tudo para conservar certos relacionamentos, mesmo que não ideais, eu procurava meios de conciliar meus princípios com as vontades de algumas pessoas. Tentava me impor, mas ao mesmo tempo me cobrava dar a enésima chance para o reincidente. E com isso, a brecha.
           Não há como negar que em nossa caminhada encontramos seres que nos rejeitam e procuram se beneficiar a qualquer preço. Se você está bem e feliz, o indivíduo quer compartilhar os confetes. Se você está péssimo e precisa de ajuda, a pessoa aproveita para tomar a pouca alegria que te resta, ou te pisa para que afunde mais rápido. Você repete que quer ser respeitado, implora para ser deixado em paz, explica em detalhes a situação, e o outro lá, só esperando a próxima vez em que sua indulgência retornará. E aí, vem o bote.
            Entretanto, por mais divino que seja dar a outra face, em certas horas é preciso encarar o quanto isso te mutila, te impede de cumprir com êxito sua missão terrena e prejudica aqueles que dependem de seu bom estado emocional. E essa ocasião chega. Aquela atitude infantil, que isoladamente não teria tanta importância assim, converte-se na gota d´água que faz o conteúdo da cisterna transbordar. O veneno não engana mais quem está calejado.
           E foi numa história assim que, ao fechar completamente a porta para quem nunca desejou ter comigo uma relação sincera, libertei-me daquela enxaqueca. Pode ser muita coincidência, mas o fato é que desde o momento em que me tranquei e pus para fora tudo que sentia e não dizia por consideração, a cefaleia foi-se embora. Sem que eu precisasse de qualquer remédio ou terapia, ela simplesmente disse adeus.
          Desde então, não me incomodo se vez ou outra tenho uma dor de cabeça que não me limita, e que quando muito passa com a segunda dose de analgésico. Tive coragem de voltar a comer alguns dos alimentos antes proibidos, e nada senti.
Parece mesmo que aquela dor não era minha. Era fruto do pesar, do inconformismo daqueles que não conseguiam de mim o que esperavam, e também da mágoa e das cobranças que isso me trazia. Só que a insatisfação alheia não me atinge mais e o desgosto transformou-se em triste conformação. 
Pode ser um texto piegas ou depoimento de autoajuda, mas fiz questão de registrá-lo para lembrar-me de nunca mais deixar que quem quer que seja se instale de forma tão nociva em minha alma. Espírito protegido, corpo fechado.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Filho não é tudo igual


"Filho é tudo igual!"
Se você pretende ter um segundo filho ou está prestes a pegar o novo rebento em seu colo, fuja desse clichê. Definitivamente, um filho nunca será igual ao outro.
É com prazer que digo que, possivelmente, o muito que você poderá aproveitar de sua experiência com o primeiro são os cuidados físicos, e olhe lá!
Obviamente, a recuperação do segundo parto será bem melhor e você estará muito mais segura para cuidar do bebê, dado que não será mais mamãe de primeira viagem e já sabe de onde tirar forças para enfrentar o que vier. Outro benefício: muito provavelmente as pessoas não se preocuparão em dar palpites como antes.
Mas você precisará enxergar e aceitar que o irmãozinho será completamente diferente do mais velho, seguindo a lógica da sua gestação, que já não deve ter sido igual à anterior.
O primogênito te apresenta uma nova vida, mas os próximos filhos te trazem desafios. Com sua chegada, você tem a real noção de uma das angustiantes missões da maternidade: repartir seu amor de maneira igualitária e sensata.
Enquanto filho único, o primeiro é o rei da casa. Tudo gira em torno do bebê, mamãe ainda tem certo controle de tudo, consegue descansar seguindo os horários dele e, principalmente, é capaz de atendê-lo quase que imediatamente.
Depois do segundo, você é obrigada a se segmentar: precisa dividir seu amor incondicional, sua atenção, seu colo, ensinar o primeiro a esperar, lidar de forma racional com o ciúme, às vezes até duplicar as broncas.
O terceiro vem para te mostrar mesmo que cada um tem sua peculiaridade. Dormem pouco ou muito, choram ou sorriem bastante, são birrentos ou conformados, não aceitam os mesmos alimentos e brinquedos, os processos de desmame não são similares. Um é sério e doce, outro é sapeca e carinhoso, o último tranquilo e aventureiro...
Quando estava grávida do segundo, aconselharam-me colocar o mais velho na creche ou contratar uma babá, pois assim eu teria um tempo a sós com o bebê. Preferi ficar sozinha com os dois ao meu lado, dividindo minha atenção, a ver um deles longe de mim, por conta de terceiros. Minha missão era mostrar ao neném a realidade de quem nasce num lar onde já existe uma criança e tem que compartilhar a mamãe.
Ouvi também que deveria apenas ter os cuidados básicos com o pequeno, como amamentação e troca de fraldas, colocando-o sempre no carrinho ou no berço para poder dar atenção ao mais velho. Nem pensar! O segundo nunca teria momentos sozinhos comigo, como o primeiro havia tido, então como eu poderia deixar de acalentá-lo e pegá-lo no colo? Meu dever era deixar claro para o primogênito que, mesmo cuidando do outro, meu afeto e atenção por ele continuavam os mesmos, apesar de um efetivo atraso em satisfazê-lo.
Veio o terceiro, e agi da mesma forma. Estamos prontos para sair e um deles dorme? Todos ficam em casa. Estamos no parquinho e preciso trocar a fralda do bebê? Todos vão para casa. Os maiores têm aula de natação? O mais novo vai junto. O pequeno insiste em atrapalhar a brincadeira dos mais velhos? Fico com ele enquanto os irmãos brincam livremente no quarto, afinal têm direito ao sossego de vez em quando. Um se compara com o outro, exaltando defeitos e qualidades? Ensino que cada um tem suas características, e devemos respeitá-las.
E assim, em meio a disputas e furacões, eles se acostumam a aceitar as diferenças, a fazer concessões pelo outro, a ponderar qual necessidade é prioritária em cada momento. Mas não posso dizer que isso é o melhor; pode ser mais um indício de que sou meio maluca!
O fato é que, independente de como se organiza a rotina de uma casa com mais de um filho, deve-se sempre ponderar que cada rebento é um ser único, que demandará uma educação específica. Como sempre disse meu pai, os princípios e regras devem ser os mesmos para todos os filhos, mas transmitidos de acordo com a personalidade de cada um.
A responsabilidade de moldar uma centelha divina exige que  tentemos praticar em casa a justiça em seu sentido pleno: tratar os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades, como proclamava o sábio Rui Barbosa. Assim, o carinho e as correções devem ser individualizados, pois há aquele que necessita de mais afago, ao passo que o outro não gosta muito de contato físico, e há quem requeira maior rigor na bronca, pois não obedece com a facilidade dos irmãos.
 E você verá, também, que a forma de cada filho demonstrar seu afeto é única, que há coisas em um que te irritam mais que no outro, que um deles fará exatamente o que você sempre reparou nos vizinhos, que um acatará de pronto sua ajuda, enquanto outro será mais independente.
Pais que procuram tapar o sol com a peneira e não aceitam essa realidade, esperando e exigindo que um filho seja parecido com o outro, certamente terão problemas. E para evitá-los, basta resgatar a memória e usar a inteligência. Por acaso nós algum dia fomos iguais a qualquer irmão?

quinta-feira, 8 de março de 2012

Parabéns, mulher!


Parabéns para a mulher!

Que na busca de aprovação, muitas vezes ignora sua essência, renegando as inegáveis diferenças de gênero;

Que na luta para se equiparar aos homens, muitas vezes abre mão de sua necessária companhia na difícil estrada da vida;

Que na ânsia de sucesso, muitas vezes deixa de cumprir com louvor a sublime missão da maternidade;

Que na busca pela felicidade, muitas vezes só consegue trazer para si mais trabalho, mais culpa, e mais insatisfação;

Que fica feliz em ter um dia no ano para receber cumprimentos, mesmo que sua realidade seja de espinhos.

Ah, se a mulher pudesse se satisfazer apesar da falta de reconhecimento alheio...

Talvez veria que todos os dias são seus!





Escrevo porque preciso

Escrever é uma necessidade...  O pensamento chega, o texto se ajusta de forma meteórica e necessita ser externado. Um process...