As pessoas ficam surpresas quando questionamos uma realidade inventada.
Para facilitar sua vida, muitos criam regras inexistentes e repetem inverdades por anos, dificilmente rebatidas. Perpetuam resoluções de problemas equivocadamente, como se não houvesse outra opção. Inventam situações postas, induzindo muitos a erro.
Quantos são prejudicados e limitados em seus direitos, simplesmente porque confiam na posição da autoridade de quem repete só o que convém!
Por isso, pensamos por nós mesmos. Por isso, duvidamos. Por isso, investigamos. Por isso, reclamamos.
Aquele que lê o mundo pelos olhos do outro, que interpreta pela leitura do outro, na inocência, invariavelmente será lesado. No mínimo, estará limitado pela crença de que é incapaz de chegar às próprias conclusões.
Uma simples pergunta é capaz de desmontar estruturas e fazer mudar procedimentos arraigados. Nunca tenha receio de questionar.
Visões distintas podem trazer desconforto no início, mas certamente colaboram para a evolução.
Você testemunha muitos esbravejamentos meus. E vários ainda virão. Brigarei sempre, enquanto tiver forças.
Embora saiba muitas vezes que nossa situação é irremediável, continuarei lutando. Tenho a consciência de que, rebatendo, ajudo os próximos a serem enxergados de outra maneira.
Inconformada e chata por natureza, inimiga do silêncio diante da injustiça e da inverdade.
Crianças merecem respeito. Alunos merecem respeito. Subordinados merecem respeito. Pacientes merecem respeito. Todos merecemos.
Autoridades equivocadas e ideias tortas precisam ser questionadas.
Não se cale.
Da série: Para os meus filhos
22/03/2019
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