Quem disse que apenas o famoso
vira manchete de
jornal?
Para cair na boca do
povo
basta ser
temperamental.
Notícia ruim corre bem
rápido,
traz o comportamento
curioso;
apoio condicionado e
frágil
que não resiste ao
furioso.
Pouco importa que se
esclareça
que o incômodo é
pontual,
não há comoção que
dure
para o segundo
temporal.
Diante da inércia
relatada,
procuram nos
classificados:
viagem para flashes e
aplausos,
que importa o corpo
esticado?
Alegria, o moribundo
resistiu!
Esquecem os próprios
dilemas -
é hora da mesa
redonda,
discutir a origem do
problema.
Seria o gene, o ar, a
água, a comida?
De certo não,
fatalidade é para os seus.
Pelas escolhas que fez na vida,
só pode ser o castigo
de Deus.
Julgamento sem
contestação,
pena de pronto
aplicada;
melhor ficar com a
única versão
daquela testemunha
ilibada.
E seguimos na mesma
pauta
condenando quem está
doente,
doce ilusão é o que
não falta
na tribuna do
descontente.
Da redação:
Por mais que se
reportem
às mensagens dos
jornais,
a outra vida segue
plena,
trincada em linhas
verticais.
Notinhas pequenas à
parte,
é a recente sinopse
que diz:
enquanto perdura o
debate,
o preso vai liberto e
feliz.
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