quarta-feira, 17 de junho de 2020

5 anos

Há 5 anos iniciei uma nova etapa na minha jornada. Um tanto de apreensão, um pouco de teimosia e um bocado de superação. 
Em uma época de inúmeros desafios, fui muito bem recebida por um Tribunal que respeita o servidor e ensina sempre a quem servimos: o público.
Como rotina não faz parte da minha vida...
Sou de Franca, estava no TJDFT.
Sou do TJDFT, estou na 2a. Vara do Trabalho de Franca.
Num período de intensas mudanças, fui maravilhosamente acolhida por uma equipe amiga e batalhadora,  num Tribunal igualmente dedicado a bem atender o jurisdicionado. Posso dizer que no TRT15 sinto-me em casa. 
O turno com os meninos se inverteu e, atualmente, o desafio é fazer teletrabalho ao lado deles sem surtar demais, rs. 
Sou grata pelo tanto que venho aprendendo. 
Com paciência e persistência, sigamos no trabalho que serve a tantos, mas que poucos valorizam.
O bem é, muitas vezes, invisível para quem o recebe. Mas ele sempre está lá, fazendo sua parte, independentemente do reconhecimento alheio.

sábado, 6 de junho de 2020

Numa notícia, várias mães

Eu vi numa notícia várias mães. 
Mães que deixam seus pequenos em casa para pegar no colo os filhos de outras mães. Muitas vezes, seus rebentos menores ficam sozinhos.
Mães cujo trabalho é cuidar do filho da mulher que sai para trabalhar. Que têm como função zelar pelos filhos alheios e tratar bem os animais de estimação.
Mães que, quando engravidam ou não têm coragem de deixar seu filho sozinho numa emergência, atrapalham a rotina e os planos de outra mãe, que necessita seguir para a empresa, cuidar de si mesma ou receber auxílio na lida doméstica.
Mães que precisam dar conta da limpeza, da roupa, da comida e de várias crianças, com hora marcada para tudo, sujeitas a cobranças e reclamações. 
Mães que recebem um baixo salário da mãe que não consegue limpar a casa, lavar a roupa e fazer comida a qualquer momento,  tendo muitas vezes dificuldade de vigiar mais de uma criança ao mesmo tempo.
Mães que ajudam mulheres a serem mães.
Eu vi. Eu testemunhei. Eu convivi. Eu fui confundida várias vezes como babá dos meus filhos.  
Sim, eu fui e ainda sou uma mãe babá. E cheguei a essa conclusão há tanto tempo... 
A maternidade, que deveria unir as mulheres, é uma das principais razões da exploração e da falta de compaixão, evidenciando a ausência da tão alardeada sororidade feminina.

5 de junho de 2020

Escrevo porque preciso

Escrever é uma necessidade...  O pensamento chega, o texto se ajusta de forma meteórica e necessita ser externado. Um process...