domingo, 31 de agosto de 2014

Meus textos publicados no especial "Nossas Letras", do Jornal Comércio da Franca

   Dentre as boas novas de 2014, tenho a satisfação de ver meus textos no especial Nossas Letras, do Comércio da Franca. Agradeço a oportunidade de publicar nesse jornal, que faz parte da trajetória de minha família.
       Faço um apanhado dos publicados até aqui:
   
   
Medo pra quê?
(05/04/2014)
http://gcn.net.br/noticia/246547/nossas-letras/2014/04/medo-pra-que

As vidas de Amadeu
(10/05/2014)
http://gcn.net.br/noticia/250186/nossas-letras/2014/05/as-vidas-de-amadeu

A revolta da cola universal
(17/05/2014)
http://gcn.net.br/noticia/250939/nossas-letras/2014/05/a-revolta-da-cola-universal

A melhor viagem
(24/05/2014)
http://gcn.net.br/noticia/251761/nossas-letras/2014/05/a-melhor-viagem

Francanês
(31/05/2014)
http://gcn.net.br/noticia/252557/nossas-letras/2014/05/francanes

As mortes de Zebedeu
(14/06/2014)
http://gcn.net.br/noticia/253961/nossas-letras/2014/06/as-mortes-de-zebedeu

Santa Ladainha! (a brabeza de um sujeito invocado)
(23/08/2014)
http://gcn.net.br/noticia/261639/nossas-letras/2014/08/santa-ladainha-a-brabeza-de-um-sujeito-invocado




quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Um sonho

Eu criaria uma regra básica:


  "Aqueles que, qualquer que seja o motivo ou a origem do vínculo, forem responsáveis por cuidar de menores incapazes, serão agraciados com uma saúde de ferro, pelo menos enquanto perdurar a obrigação. Finda esta, fica o desobrigado completamente disponível para os infortúnios da vida."

Sonhar não custa nada. Mas mesmo que fosse possível, de nada serviria, já que a tônica do mundo é fazer leis para não serem cumpridas. 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Diploma entregue (novos rumos)


Resumo da ópera:
Processo de escolha adequado, novo lugar, momento mais tranquilo, nenhum questionamento - qualquer justificativa além do "eu sou grande e já posso estudar como meus irmãos" é desnecessária.
O menino entra feliz na sala, sem ao menos olhar para trás, e sai radiante horas depois. Adaptação imediata, mas no coração da leoa ainda resiste, embora fraquinha, aquela lenga-lenga apegada. 
No dia seguinte, um pai e uma mãe relatam sua saga. Eles estão radiantes por ver, na entrada de seu pequeno na escola, uma grande vitória na luta incansável e sofrida pela vida. Significa que ele tem saúde, é livre para ter contato com o mundo, fazer amizades, apreciar as árvores.
Clique para os 99,9% de pontos positivos. *Seu filho é saudável. Houve a bênção de retomar os planos e corrigir os equívocos que a urgência maquiava. Você agora pode acompanhar, levar e buscar*. Felicidade.
Uma semana depois, a vida apresenta mais duas guerreiras. Com humildade, mãe e filha enfrentam dificuldades e fazem sacrifícios, na fé e na esperança de que, um dia, a menina possa caminhar e aprender na escola. *Como o seu filho consegue*. Gratidão.
E foi assim que, em menos de de dez dias, quatro anjinhos ensinaram a uma adulta sobre as coisas singelas da vida: a fofura que estimulou a revisão do apego, o vencedor que desembrulhou sua medalha, a lutadora que mostrou o tamanho de sua graça, e ele - o caçula que soltou sua mão confiante, indicando que a mudança de rumo é, sim, comemorável. 
Exagero? Excesso de zelo? Falta de senso frente a problemas maiores? De forma alguma. Era o seu dilema, o seu desafio, a prova para a próxima etapa. Diploma entregue. Liberdade coletiva. Cada um seguindo seu rumo, juntos e separados. 
Claro que o fato de no final do segundo dia de aula a mamãe ter sido ignorada para o papai receber aquele abraço apertado, a gente abafa. Ah, é agosto, está explicado.

Escrevo porque preciso

Escrever é uma necessidade...  O pensamento chega, o texto se ajusta de forma meteórica e necessita ser externado. Um process...